Das coisas que guardo.

Eu me perdi nas datas, sei que algo marcou entre setembro e outubro.

O que importa é que nasceu na primevera. Uma bela estação.

Na mesma estação você se foi...

Mas isso agora não importa.

Importam as coisas que eu não consigo enterrar...

Coisas de nós dois.

Coisas que não sei se são boas ou ruins. Nem você pode responder.

Mas isso também não importa.

Importa que hoje ao acordar lembrei de você...

Cada detalhe absurdo.

Ouvi sua voz a me gritar outra vez: - Amor, você nem me ama! -

Toda vez que acordava e eu não estava ao seu lado.

Daí então lembrei do pedido de achocolatado... pra você voltar a dormir.

Me vieram lágrimas de saudade boa.

Me colocavas pra dormir, com beijos e tudo mais.

Igual a você... Nunca mais!